Ed Bastian Critica Microsoft e Questiona Desempenho da Apple
Recentemente, um apagão cibernético global afetou milhões de pessoas devido a uma falha na atualização da empresa de cibersegurança CrowdStrike, causando transtornos significativos em diversos setores, especialmente na aviação. A Delta Air Lines foi uma das empresas mais impactadas, com mais de cinco mil voos cancelados, resultando em prejuízos consideráveis.
Delta Sofre Prejuízos Significativos
Ed Bastian, CEO da Delta Air Lines, revelou que a interrupção gerou um prejuízo de meio bilhão de dólares para a companhia. Além disso, mais de 40 mil servidores tiveram que ser redefinidos manualmente, e a empresa precisou realizar pagamentos de compensação financeira aos passageiros afetados.
Críticas Diretas à Microsoft
Durante uma entrevista à CNBC, Bastian criticou a Microsoft, afirmando que ela é a plataforma mais vulnerável. Ele ironizou: “Quando foi a última vez que você ouviu falar de uma grande interrupção na Apple?”. Essa declaração sublinha a frustração da Delta com a situação e coloca em questão a robustez das plataformas de TI usadas pela companhia aérea.
Resposta da Microsoft e Posicionamento da Comissão Europeia
Em resposta às críticas, um porta-voz da Microsoft afirmou que a empresa “não pode legalmente isolar seu sistema operacional da mesma forma que a Apple faz”, devido a um entendimento com a Comissão Europeia após uma reclamação. No entanto, a Comissão Europeia declarou que a Microsoft tem liberdade para decidir sobre seu modelo de negócios e adaptar sua infraestrutura de segurança, desde que esteja em conformidade com a lei de concorrência da UE.
O Apagão Cibernético da CrowdStrike
O apagão cibernético, ocorrido em 19 de julho, foi provocado por uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike, afetando 8,5 milhões de computadores globalmente. Esse incidente impactou diversos setores, incluindo aviação, bancos, comunicações e até mesas de negociações. A falha na nuvem da Microsoft causou a conhecida “Tela Azul da Morte” no Windows. A CrowdStrike informou que o problema não foi um incidente de segurança ou um ataque cibernético, e a questão foi corrigida ainda na sexta-feira, com um impacto residual previsto por alguns dias.
O incidente expôs vulnerabilidades significativas nas infraestruturas de TI de grandes empresas, levando a questionamentos sobre a segurança e a robustez das plataformas utilizadas. A crítica de Ed Bastian à Microsoft destaca a necessidade de melhorias contínuas em cibersegurança para evitar futuros apagões cibernéticos e proteger melhor os setores críticos da economia.
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